Um estudo da Universidade de Utah, publicada nesta semana, aponta que 19,1% dos 1.130 estudantes do ensino médio entrevistados admitiram ter enviado fotografias em que estavam nus. Além disso, 38% disseram ter recebido imagens assim. Entre estes últimos, uma pessoa em cada cinco afirmou ter reenviado a foto para um terceiro.
Segundo o professor de psicologia Don Strassberg, da Universidade citada, os resultados mostram poucas mudanças em comparação com um estudo feito no ano passado. Para ele, o “sexting” está longe de ser uma prática isolada. Ademais, ele afirmou que a possibilidade de transmitir uma foto sexual pode chegar a ser problemática, principalmente para as mulheres.
“Uma vez que a foto foi enviada, o remetente não tem controle sobre ela”, lembrou Strassberg. Entre os riscos, o psicólogo citou desde constrangimento e humilhação até, em alguns casos, chantagem para encobrir imagens pedófilas, ou pornográficas, assédio sexual e o chamado “cyberbullying”.