O candidato ao senado e ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi preso nesta terça-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba, capital do Estado.
Beto Richa foi preso por direcionamento de licitação, propina e lavagem de dinheiro entre 2012 e 2014 no programa Patrulha do Campo, que prevê a revitalização de estradas municipais, estaduais e federais por meio de consórcios.
Também foram presos o irmão do ex-governador, Pepe Richa, a esposa, Fernanda Richa, e o ex-chefe de gabinete, Deonilson Roldo. As três prisões são temporárias e têm validade de cinco dias.
Ao todo, estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão temporárias e 26 de busca e apreensão, incluindo empresários.
Denominada Radiopatrulha, a operação acontece em Curitiba, Londrina, Santo Antônio do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu.
Em nota, o Gaeco divulgou que as buscas são dirigidas a 16 residências, quatro escritórios, um escritório político, quatro empresas e à sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná.
Polícia Federal
Além da operação do Gaeco, que integra o Ministério Público do Paraná (MPPR), Beto Richa está sendo investigado na 53ª fase da Lava Jato, também iniciada nesta terça-feira.
A Polícia Federal realiza um mandado de busca e apreensão para a casa de Beto Richa.