
Atualizado às 17h30 – Inclusão de informações
Ituiutaba, Minas Gerais. O vereador Francisco Tomaz Oliveira Filho, conhecido como Chiquinho, foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Ituiutaba nesta segunda-feira (26.out.2020). O vereador e presidente da Câmara Municipal de Ituiutaba é investigado por suspeita de envolvimento no assassinato de um pré-candidato a vereador em Junho deste ano.
A Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão em três endereços de propriedade do vereador.
Foram encontrados um revólver, munições e cerca de R$97,4 mil em dinheiro. A princípio, Chiquinho foi encaminhado à delegacia por porte ilegal de arma de fogo.
Um segurança da Câmara Municipal de Ituiutaba pode estar envolvido no crime.
Na tarde desta segunda-feira (26.out.2020), o vereador pagou uma fiança no valor de R$20 mil e está em liberdade.
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O Crime
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No dia de Junho, o moto taxista Leandro de Lima Xavier, 34 anos, foi morto a tiros dentro do estabelecimento comercial, na Avenida Minas Gerais.
O atirador se aproximou em uma motocicleta de cor preta, efetuou os disparos e fugiu no sentido Jerônimo Mendonça.
Possíveis Motivações para o crime
Segundo o delegado Dr. Carlos, críticas em redes sociais podem ter motivado o homicídio.
Presidente da Câmara de Ituiutaba nega envolvimento em homicídio
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Ituiutaba, Francisco Tomaz Oliveira Filho, conhecido como Chiquinho, negou envolvimento no homicídio ao qual é investigado.
Chiquinho alegou não conhecer a vítima e que jamais teve qualquer tipo de atrito ou desavença. Em um determinado momento da entrevista, o vereador afirmou não possui redes perfil em sociais.
O vereador Chiquinho apontou que o valor teria sido obtido após a venda de um terreno de sua propriedade, localizado no Residencial Drummond. Com relação ao armamento a justificativa é de que ele é amante da prática de tiros, sendo que informou ter adquirido tais produtos de maneira lícita.