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Brasília (DF), 20/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da reunião Ministerial, na Residência oficial da Granja do Torto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula promete taxar EUA, caso Donald Trump resolva taxar o Brasil

Central de Jornalismo
Brasília (DF), 20/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da reunião Ministerial, na Residência oficial da Granja do Torto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Brasília (DF), 20/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da reunião Ministerial, na Residência oficial da Granja do Torto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decida taxar produtos brasileiros, o Brasil responderá com medidas equivalentes. “Se ele [Trump] taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos que são exportados para os Estados Unidos. Simples, não tem nenhuma dificuldade”, declarou Lula durante uma entrevista no Palácio do Planalto.

No entanto, houve uma pequena confusão no discurso de Lula, uma vez que a reciprocidade implicaria em taxar produtos americanos importados para o Brasil, e não os exportados.

Lula quer relação respeitosa

Lula enfatizou o desejo de manter relações respeitosas, afirmando: “Quero que o Trump respeite o Brasil”, e expressou seu desejo por um bom governo americano, apesar das divergências.

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Ele também destacou a importância de melhorar a relação entre os dois países, mas ressaltou que Trump deve respeitar a soberania dos outros países.

Essa declaração ocorre em um momento de mudança na Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Planalto, com a recente nomeação do publicitário Sidônio Palmeira, que planeja aumentar a visibilidade do presidente.

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Até o momento, o Brasil não foi diretamente mencionado nas primeiras decisões de política comercial de Trump, que anunciou a “America First Trade Policy”. No entanto, membros do governo brasileiro expressam preocupação com a amplitude das medidas de Trump, que poderiam ser aplicadas contra qualquer parceiro comercial dos EUA. Trump já ameaçou impor tarifas elevadas contra vários países, com foco em México, Canadá, União Europeia, Rússia e China, embora tenha adotado uma abordagem oscilante em relação a Pequim, variando entre ameaças de tarifas de até 60% e a possibilidade de um acordo comercial.

A situação é monitorada de perto pelo governo brasileiro, que espera não ser afetado diretamente pelas novas políticas comerciais dos EUA, mas permanece alerta para possíveis repercussões.

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