
Capinópolis, Minas Gerais – A defesa dos envolvidos no incidente ocorrido na primeira noite do Capim Folia 2025, na sexta-feira (29 de fevereiro), divulgou uma nota oficial contestando a versão da Polícia Militar. O evento, que deveria ser marcado por festividades, terminou em confusão, tiro de borracha e danos ao pronto-socorro do Hospital FAEPU.
Nota da defesa
O advogado Edward Sales, representando Cleverson, Ana Paula e Maria Eduarda, afirmou em nota que os três são vítimas de abuso de autoridade praticado por um policial militar em serviço. Segundo a defesa, a família já estava fora da festa quando foi abordada de maneira arbitrária, sofrendo ameaças de prisão injustificada.
Na versão apresentada pela defesa, o policial teria disparado um tiro ao solo e utilizado gás de pimenta, atingindo o rosto de Cleverson. A tentativa de se desvencilhar da abordagem teria resultado no confronto com o militar e posteriormente na quebra da porta de entrada do Pronto Atendimento do hospital.
A defesa também alega que a postura do policial não condiz com os protocolos adotados em outras edições do evento e que Cleverson e Maria Eduarda estão sob custódia da PM em Ituiutaba, aguardando a decisão do delegado plantonista quanto ao flagrante. Para o advogado, a prisão é desproporcional e arbitrária, impossibilitando a concessão de fiança.
Nota da PM
De acordo com a versão da Polícia Militar, o disparo foi acidental e ocorreu quando a mulher teria tentado pegar a arma de um policial. Imagens que circulam nas redes sociais mostram dois envolvidos tocando no cano da espingarda do militar.
Vídeo:
A mulher vítima do disparo foi encaminhada ao Hospital das Clínicas de Uberlândia para atendimento médico, e posterior cirurgia.
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