Editorial Tudo Em Dia / Por Paulo Braga
A “desinteria verbal” de Olavo de Carvalho — o guru do presidente Jair Bolsonaro— continua mirando nos militares integrantes do governo federal.
Na madrugada deste 07 de maio, marginal da Virgínia — alcunha atribuída a Olavo de Carvalho pelo historiador Marco Antonio Villa— twitou sobre o general Villas Bôas, membro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo. .
“Há coisas que nunca esperei ver, mas estou vendo. A pior delas foi altos oficiais militares, acossados por afirmações minhas que não conseguem contestar, irem buscar proteção escondendo-se por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Nem o Lula seria capaz de tamanha baixeza”, disse o escritor no Facebook e compartilhado no Twitter.
Há coisas que nunca esperei ver, mas estou vendo. A pior delas foi altos oficiais militares, acossados por afirmações minhas que não conseguem contestar, irem buscar proteção escondendo-se por trás de um doente… https://t.co/RvsrI5rTgE
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) 7 de maio de 2019
O general Villas Bôas sofre com uma doença degenerativa e vive em uma cadeira de rodas. No entanto, as faculdades mentais do general estão plenas.
No último sábado (04) de maio de 2019, o marginal da Virgínia mirou o ministro general Carlos Alberto dos Santos Cruz — da Secretaria de Governo.
Villas Bôas havia saído em defesa de Santos Cruz. De acordo com ele, Olavo de Carvalho tem um “vazio existencial”. “Verdadeiro Trotski de direita, não compreende que substituindo uma ideologia pela outra não contribui para a elaboração de uma base de pensamento que promova soluções concretas para os problemas brasileiros”, afirmou o general.
No último ataque público, o marginal da Virgínia baixou o nível — mais uma vez— e de forma grosseira, atacou o general. “a quem me chama de desocupado não posso nem responder que desocupado é o cu dele, já que não para de cagar o dia inteiro” .
Olavo de Carvalho presta de um enorme desserviço ao Brasil com sua ‘desinteria verbal’ desenfreada, criando atritos no seio do governo Bolsonaro.