Começou às 9h desta quarta-feira, 16, a audiência de instrução e julgamento dos três acusados de envolvimento no assassinato da jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos. Os trâmites acontecem no Fórum da cidade de Frutal.
Os acusados são: Jonathan Pereira do Prado, 33 anos, réu confesso. Ele foi indiciado por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver; e os acusados de receptação Wander Luís Cunha e Daniel Teodoro da Silva. Eles teriam comprado de Jonathan pneus e o aparelho de som roubados do carro de Kelly.
A audiência é presidida pelo juiz Luiz Gustavo Moreira sem previsão para terminar.
A acusação espera condenação em pena máxima.
O assassinato de Kelly Cadamuro
O crime aconteceu no dia 1º novembro de 2017. A estudante de radiologia Kelly Cadamuro foi morta depois de oferecer carona a um casal em um grupo de WhatsApp.
Ela seguia viagem de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG), para encontrar com o namorado, de 28 anos.
No ponto de encontro Jonathan Pereira disse que a namorada havia desistido da viagem e ele iria sozinho.
Imagens de uma praça de pedágio em Fronteira, no Triângulo Mineiro, mostram a jovem passando sentido SP – MG e logo depois o carro retornando sentido SP somente com o homem ao volante.
O veículo foi encontrado abandonado, sem as quatro rodas, o estepe e o rádio, em uma estrada rural em São José do Rio Preto-SP.
Jonathan confessou ter pedido a Kelly que parasse o carro para ele urinar, deu socos no rosto dela e a matou por asfixia.
O corpo de Kelly foi encontrado seminu em uma estrada de terra e com a cabeça dentro de um córrego, próximo ao KM 25 da rodovia MG-255, entre Itapagipe e Frutal-MG.
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