Apesar de os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais terem decidido não ser necessária a publicação do acórdão do julgamento do recurso para que seja efetuada a prisão do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, a defesa do político tucano defende que seja aguardada publicação, o que possibilita o ingresso de um recurso extraordinário em instâncias superiores. Isso é o que consta no habeas corpus impetrado pela defesa no Superior Tribunal de Justiça.
O advogado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Velloso, que defende Azeredo no caso, afirma que não é contra o a prisão após condenação em segunda instância, mas defende que se aguarde a publicação do acórdão para que a defesa possa impetrar recurso no Superior Tribunal de Justiça ou no STF. A defesa do ex-governador espera que o habeas corpus seja julgado ainda nesta quarta-feira.
Desde a noite desta terça-feira, quando não se chegou a um acordo sobre a entrega de Azeredo, segundo o delegado Carlos Capistrano, os defensores do ex-governador não entraram mais em contato com a Polícia Civil para negociar possíveis termos da entrega. Com isso, equipes da corporação cumprem diligências em diversos pontos da cidade para tentar cumprir o mandado de prisão.