O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (gaeco) deflagrou, na tarde desta sexta-feira, 2, a 4ª fase da Operação Fênix, que investiga irregularidades cometidas por policiais civis e advogados da região. Desde o final de 2017.
Um mandado de prisão preventiva foi expedido em desfavor do advogado Fabrício Cristino de Souza, que foi preso nesta sexta-feira. Ele é acusado de corrupção, coação no curso do processo e obstrução de justiça.
O promotor Daniel Marotta Martinez explicou que o suspeito cometeu os crimes após a 1ª fase da Operação Fênix, que foi deflagrada no dia 19 de dezembro de 2017.
Na manhã da última quinta-feira, 1º, o Gaeco já havia conduzido a terceira fase da Operação, na qual o ex-delegado e chefe do 9º Departamento de Polícia Civil de Uberlândia, Samuel Barreto, o investigador Guilherme Ferreira Guimarães e o advogado Rômulo de Oliveira Rezede foram presos. Eles estavam liberdade, mas a justiça expediu novos mandados de prisão preventiva em desfavor dos suspeitos.
Operação Fênix
A operação FÊNIX foi deflagrada pelo Gaeco de Uberlândia no dia 19 de dezembro de 2017 e cumpriu na primeira fase mais de 200 mandados contra policiais civis, incluindo investigadores, escrivães e delegados, além de advogados em Minas Gerais, Mato Grosso e no Paraná.
Os investigados são suspeitos de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, tráfico de drogas, roubo, falsidade ideológica, obstrução de Justiça, fraude processual, prevaricação, lavagem de dinheiro, tortura, entre outros.
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