Um tiro acidental foi disparado dentro do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, na manhã deste sábado (9), por um agente penitenciário. A dinâmica do caso ainda não foi esclarecida.
A assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela instituição, confirmou o caso e afirmou que o disparo aconteceu na recepção do Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Ainda conforme a fundação, agentes de segurança têm um local adequado, longe de pacientes e funcionários, para o manuseio de armas. Ninguém ficou ferido.
Segundo informações, após o disparo, o agente penintenciário em questão teria ameaçado os funcionários do local a não entrar em contato com a Polícia Militar (PM). Na saída, teria reclamado a um colega que “aquela vagabunda (sic) chamou a polícia”.
O disparo passou perto de um ouvido de uma enfermeira, que foi submetida a perícia e liberada de suas funções.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no local do disparo.
Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) limitou-se a dizer que está apurando o caso e que a Polícia Civil foi comunicada.
Descuido
A situação preocupou os funcionários do centro de saúde, que denunciam que os agentes manuseiam armas de fogo nos corredores e sem o devido cuidado.
“Eles têm que entregar a arma para quem vai pegar o plantão, acho que eles têm que revezar a arma. Nessa conferência, eles mexem na arma, tiram as balas, botam de volta, tudo no meio do corredor, onde a gente pega resultado de exame, e é nessa troca que ocorrem os disparos”, afirmou uma funcionária, que não quis se identificar.
Atualizada às 17h