ITUIUTABA – Durante uma apresentação no novo Ginásio da Escola Municipal Rosa Tahan, autoridades se encantaram ao ver crianças cantando com sinais.
Os alunos são coordenados pela professora de Literatura, Simone Borges de Souza, que fala com muito orgulho desse trabalho.
“Muito se tem falado em inclusão, portanto, o preconceito pelo diferente não nasce com as crianças e sim é construído pouco a pouco por falta de conhecimento. É na infância que deve começar a formar esse conhecimento, através da mediação do professor. Não devemos esperar ter um aluno com necessidade especial matriculado em nossas salas, para, só assim, buscar entendê-lo”, avalia a professora.
LIBRAS é uma língua, assim como o português, possui sua própria estrutura, o que a faz diferente é que essa língua é totalmente visual.
“Acredito que trabalhando LIBRAS com alunos das séries iniciais, estamos construindo uma cultura diferente, livres de preconceitos fazendo que compreendam e convivam com as diferenças, respeitando-as”, acrescentou Simone.
Para a professora, não há necessidade que o professor crie aulas em LIBRAS, mas a intervenção do professor nesse processo é muito importante para a construção do conhecimento.