Anastasia disse que, “por uma questão de justiçaâ€, a União deve participar da construção do metrô de Belo Horizonte, que não avançou nos últimos anos. “Eu não vejo na candidatura do meu adversário uma prioridade para profissionalização administrativa. Acho que isso é importante para o governador de um Estado como Minas Gerais, até pelo nosso reconhecimento. Não vejo muito essa prioridadeâ€, disse o governador, que busca a reeleição.
Questionado sobre se as crÃticas se referiam aos recentes problemas enfrentados pelos Correios, administrados pela pasta de Hélio durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tucano respondeu: “sim, é pelos Correiosâ€. Depois, completou: “Não vejo no campo adversário essa preocupação [com gestão]. Isso é grave e pode colocar um grande problema. Construir é difÃcil e destruir é fácil. Pode ser que haja um retrocesso a partir das figuras que o cercam, a metodologia [desses aliados de Hélio]. É um riscoâ€.
Em seguida, afirmou que, “por estiloâ€, não fará “campanha de maneira agressiva, criticandoâ€. Anastasia também disse que não vai abrir mão do apoio de aliados no Estado que defendam a eleição da petista Dilma Rousseff para o Palácio do Planalto. “Não podemos ser pretensiosos de imaginar que o eleitor dentro da urna vai fazer marmita eleitoral. O eleitor é bem informado, vai escolher como sua consciência indicarâ€, disse.“Temos formalmente na nossa aliança partidos que apóiam nacionalmente a campanha da Dilma. Por outro lado, estamos tendo reconhecimento de muitas lideranças da oposição e que, em reconhecimento ao nosso governo, estão aplaudindo. Isso está acontecendo com muitos governadores bem avaliados. Agora não há nenhum movimento criado no nosso âmbito com esse objetivoâ€, afirmou.
Metrô
Questionado sobre os motivos que impediram o governo mineiro de estadualizar o incompleto metrô de Belo Horizonte, Anastasia lembrou que essas iniciativas em São Paulo e no Rio de Janeiro foram feitas pela União. “Esses Estados só fizeram a expansão daquilo que receberamâ€, afirmou o candidato.
“É simplesmente uma questão de justiça. Queremos a proposta que congrega recursos do tesouro nacional, do Estado e do municÃpio. Já há o compromisso público de esse metrô sair. Mas eu não posso assumir essa responsabilidade sozinhoâ€, disse Anastasia, que vê novo ânimo para o instalar três linhas na capital mineira – uma delas subterrânea – por conta da Copa do Mundo de 2014.