Luiz Barretto, presidente do Sebrae, disse que aplicativo permitirá aos microempreendedores melhorar gestão do negócio (Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil)
O Sebrae lançou um aplicativo gratuito para smartphones com a finalidade de ajudar os microempreendedores individuais a melhorar a gestão de seus negócios e finanças. O Qipu já está disponível no site da entidade e é compatível com aparelhos dotados dos sistemas operacionais IOS e Android.
Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Eduardo Barretto, o aplicativo é de fácil manuseio e permitirá ao microempreendor individual controlar suas vendas e despesas, receber mensagens lembrando-o das datas de pagamento de tributos, avisos sobre benefícios e dicas para melhorar os negócios, entre outras funções. “Esse aplicativo é mais um auxílio à formação e qualificação desses empreendedores e vai contribuir para melhorar a gestão dos negócios. Em um ano de ajustes [na economia], isso é importante para que os microempreendedores sofram o menor impacto possível e possam continuar crescendo”, disse Barretto.
De acordo com o presidente do Sebrae, hoje há no Brasil cerca de 4,9 milhões de empreendedores individuais formais. Esses números não param de crescer desde que a figura jurídica foi criada, em 2009, a fim de simplificar a formalização desses profissionais que, até então, viviam na informalidade. São profissionais que exercem várias atividades e que faturam até R$ 60 mil anuais, empregando, no máximo, uma pessoa.
O lançamento da ferramenta coincidiu com a realização da 7ª Semana do Empreendedor Individual. O evento, que acontece em nível nacional, visa capacitar os microempreendedores e estimular os profissionais autônomos que, embora atendendo às exigências da legislação, ainda não conseguiram ou viram vantagens em aderir ao Simples Nacional (regime tributário opcional e diferenciado aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
Tornando-se um microempreendedor individual e aderindo ao Simples, o profissional passa a contar com proteção social e previdenciária. Para isso, o profissional só precisa pagar contribuição equivalente a 5% do salário-mínimo e mais R$ 1, se for microempresário do comércio, ou R$ 5, se do setor de serviços.