CAPINÓPOLIS, TRIÂNGULO MINEIRO – A mudança de juiz no caso de falência da Laginha Agroindustrial S/A, do falido Grupo João Lyra, não apresentou resultados positivos, já que a audiência para tratar da venda das usinas Vale do Paranaíba, instalada em Capinópolis e Triálcool, instalada em Canápolis, foi cancelada – A abertura de envelopes com propostas de compra deveria ocorrer na próxima quinta-feira (15) em Coruripe-AL.
O juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins, novo responsável pelo processo de falência na Justiça de Alagoas, cancelou a audiência, atendendo recurso de agravo de instrumento da Laginha Agro Industrial S.A., nesta terça-feira (13) – As informações foram publicadas pelo jornalista Edivaldo Júnior, de Alagoas.
O juiz ainda alegou não ter tido tempo hábil para analisar o processo de falência, que tem aproximadamente 60 mil páginas – O magistrado manteve a decisão de vendas das unidades sucroalcooleiras e marcou uma nova data para abertura de propostas – As ofertas de compra serão analisadas no dia 15 de Dezembro de 2016 em Coruripe-AL.
No agravo, a Laginha Agroindustrial alega que a alienação das unidades seria precipitada, “pois, antes disso, caberia o arrendamento (como se em recuperação judicial estivesse), a fim de se preservar e otimizar os ativos, nunca os depreciar”.
Ainda no recurso, a Laginha cogita a possibilidade de outras formas de pagamento dos
credores, “a exemplo dos créditos de uma dita ação 4870”.
Em seu despacho, o magistrado reforça a venda das usinas tem base na Lei 11.101/2005, e que “no mais, tão importante quanto à preservação do patrimônio, é a satisfação dos créditos, de sorte que a própria lei autoriza a alienação do ativo. No que diz respeito aos supostos créditos da ação 4870, até o presente momento não há (nestes autos) comprovação da certeza (do ponto de vista técnico/jurídico) quanto à viabilidade do seu recebimento”, ou seja, a Laginha Agroindustrial S/A, com dívida superior aos R$2 Bilhões, propõe pagar parte da dívida com créditos que podem nem ser viáveis, de acordo com a nota.
A situação das usinas instaladas no Triângulo Mineiro devem ter sua situação agravada com a protelação das vendas – No último domingo (9), o Movimento dos Sem Terra (MST) bloquearam a BR-365, logo após a usina Triálcool – O MST alega que as terras da usina são improdutivas.
Em agosto deste ano, um incêndio atingiu parte da usinas Vale do Paranaíba e queimou cerca de 2.500 hectares de plantação de cana-de-açúcar.
Leia a nota na íntegra
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Falta de respeito com os trabalhadores e credores desse famigerado João Safado ….
TUDO DE NOVO…..E OS TRABALHADORES CONTINUAM SEM NADA….