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Após vitória de Lula, emissora demite comentaristas Augusto Nunes, Coppola, Fiuza e Noblat

A Jovem Pan foi defensora do governo Bolsonaro, inclusive, com divulgação de notícias falsas durante a pandemia e as eleições.

Central de Jornalismo

Por Paulo Braga

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Após vitória de Lula, emissora demite comentaristas Augusto Nunes, Coppola, Fiuza e Noblat 1

A Jovem Pan, emissora alinhada à extrema direita bolsonarista, está em processo de mudança editorial. A JP deve abandonar a linha de defesa do governo e passar a atacar virulentamente o governo Lula a partir de agora.

Cabe relembrar que a rádio JP foi uma das vozes dos atos que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff por ‘pedaladas fiscais’, no entanto, se calou diante dos escândalos da família Bolsonario. A emissora de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tututinha, também foi conivente com as quase 700 mil mortes pela Covid-19, sujando suas mãos de sangue ao divulgar notícias sabidamente falsas.

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Foi durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado na eleição do último domingo (30.out.22), que Tutinha levou ao ar a Jovem Pan News — que chega a dar traço de audiência na tv paga. Mesmo diante de número pífios de alcance, era uma das poucas emissoras que o presidente Bolsonaro cedia entrevistas, pois encontrava um ambiente pacífico e sem questionamentos.

Um dia após a vitória de Lula (PT), com mais de 60 milhões de votos, a Jovem Pan demitiu seus comentaristas mais conhecidos.

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Augusto Nunes

Augusto Nunes | Foto: RD1
Augusto Nunes | Foto: RD1

“Em comum acordo, o Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor”, diz o texto.

Caio Coppola, Guilherme Fiuza e Guga Noblat também foram demitidos da emissora.

Usou, descarta

A Jovem Pan mantém seu padrão de usar seus comentaristas para reverberar a posição extremista do dono da empresa. Quando esses profissionais não são mais necessários, são descartados.

No passado isso aconteceu com Marco Antônio Villa. O historiador foi vítima da parcialidade doentia da emissora, que o demitiu após a chegada de Jair Bolsonaro ao poder.

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Marco Antonio Villa na Jovem Pan (Foto: Reprodução)

Marco Antonio Villa na Jovem Pan (Foto: Reprodução)

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