Os titulares do Atlético começaram bem, repetiram a intensidade da vitória por 3 a 0 sobre o Democrata-GV e abriram 2 a 0 na primeira etapa. A equipe alvinegra, entretanto, não conseguiu manter o ritmo no segundo tempo e cedeu improváveis dois gols ao Patrocinense. No fim, empate por 2 a 2 neste domingo, no Independência, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro.
Todos os gols da partida foram marcados de cabeça. Leonardo Silva abriu o placar após cobrança de escanteio de Otero. Diego Borges, contra, fez o segundo para o Atlético. Marcelo Régis e Ademir marcaram para o Patrocinense, que conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa mesmo com um jogador a menos nos últimos 20 minutos da partida.
O empate faz com que Atlético e Patrocinense terminem a rodada com cinco pontos nos quatro primeiros jogos do Estadual. A equipe da capital fica momentaneamente na quarta posição, enquanto a do interior termina o duelo no sexto lugar. A diferença se deve ao saldo de gols (dois contra zero).
Os dois times podem ser ultrapassados por Democrata-GV (três pontos ganhos) e URT (cinco) ao final da rodada. As equipes se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Mamudão, em Governador Valadares.
O Atlético volta a campo no próximo domingo (4), contra a URT. As equipes se enfrentam no Zama Maciel, em Patos de Minas, a partir das 19h30. No mesmo dia, mas às 16h, o Patrocinense recebe o Democrata-GV, no estádio Pedro Alves do Nascimento, em Patrocínio.
Ponte aérea
O Atlético apostava na movimentação dos jogadores de frente desde o começo da partida. Ricardo Oliveira saía da área para participar dos lances, Elias avançava para se juntar aos atacantes, enquanto Otero e Cazares trocavam de posição constantemente. O ‘gringos’, inclusive, criaram as principais chances no início. As finalizações, entretanto, pararam no goleiro Neguete.
Apesar de ficar acuado na maior parte do tempo, o Patrocinense também assustava a defesa rival. Juninho Arcanjo, ex-Atlético, e Berger chutaram de longe e levaram perigo ao gol defendido por Victor, que fez boas intervenções ao longo do primeiro tempo.
Os donos da casas, entretanto, seguiram melhores. A insistência alvinegra se dava também nos lances de bola parada. No sétimo escanteio batido por Otero na partida, o gol saiu. Aos 24’, o venezuelano cobrou fechado. O capitão Leonardo Silva se antecipou à zaga na primeira trave e empurrou, de cabeça, para as redes: 1 a 0.
O gol fez com que o Atlético se soltasse na partida. Otero e Ricardo Oliveira quase fizeram o segundo em finalizações de fora da área. Cazares chegou até a marcar após lançamento vindo da direita. O lance, entretanto, foi mal anulado pela arbitragem, que assinalou impedimento.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Patrocinense tentava manter a bola. Com isso, o Atlético se fechou e evitou maiores perigos. Aos 47’, a equipe da capital foi recompensada com mais um gol pelo alto. Fábio Santos recebeu a bola na esquerda, avançou e cruzou forte para a área. Sozinho, o zagueiro Diego Borges desviou de cabeça e marcou contra: 2 a 0.
Reação do Patrocinense
O Atlético não conseguiu repetir, no início do segundo tempo, a intensidade demonstrada na maior parte da etapa inicial. Com isso, o Patrocinense começou a gostar do jogo. Ademir, Berger e Juninho Arcanjo passaram a ter mais a bola e tentavam encontrar alternativas para vencer o bloqueio alvinegro.
Faltava, entretanto, concluir contra o gol defendido por Victor. Aos 14’, a finalização pedida pelo técnico Rogério Henrique foi executada. Ademir avançou pela direita, driblou Fábio Santos e cruzou na medida para Marcelo Régis. O centroavante venceu o duelo contra Samuel Xavier, que escorregou, e cabeceou firme, no contrapé de Victor: 2 a 1.
O Atlético voltou a ter mais a bola, mas não conseguia assustar o goleiro Neguete. Nesse meio-tempo, as bolas aéreas do Patrocinense voltaram a incomodar. Num lance muito semelhante ao do primeiro gol, a equipe do interior conseguiu empatar o jogo. ngelo avançou pela direita e cruzou na segunda trave. Genesis, que havia entrado no lugar de Marcelo Régis, ganhou no alto de Samuel Xavier e escorou a bola para Ademir. O atacante só completou de cabeça para as redes: 2 a 2.
O resultado obrigou o Atlético a ir para cima novamente. Aos 36’, Rodolfo Mol cometeu falta na entrada da área, recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, foi expulso. Logo na sequência, Oswaldo de Oliveira fez três alterações de uma só vez. O experiente treinador apostou na juventude e colocou Marco Túlio (no lugar de Róger Guedes), Bruno Roberto (Cazares) e Gustavo Blanco (Elias).
A insistência alvinegra, entretanto, não deu resultado. Mesmo com um jogador a menos, o Patrocinense segurou o ímpeto do Atlético e manteve o resultado.
ATLÉTICO 2 X 2 PATROCINENSE
Atlético
Victor; Samuel Xavier, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Arouca e Elias (Gustavo Blanco); Róger Guedes (Marco Túlio), Cazares (Bruno Roberto) e Otero; Ricardo Oliveira.
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Patrocinense
Neguete; ngelo, Diego Borges, Rodolfo Mol e Danilo Tarracha (Magal); Leomir, Mário César, Jefersom Berger e Juninho Arcanjo (Diogo Peixoto); Ademir e Marcelo Régis (Genesis).
Técnico: Rogério Henrique
Gols: Leonardo Silva, aos 24 minutos, e Diego Borges (contra), aos 47 minutos do primeiro tempo (ATL); Marcelo Régis, aos 14 minutos, e Ademir, aos 30 minutos do segundo tempo (PAT)
Cartões amarelos: Fábio Santos, aos 23 minutos do segundo tempo (ATL); Rodolfo Mol, aos 43 minutos do primeiro tempo e aos 36 minutos do segundo tempo; Ademir, aos 3 minutos, Juninho Arcanjo, aos 11 minutos, e Magal, aos 38 minutos do segundo tempo (PAT)
Cartão vermelho: Rodolfo Mol, aos 36 minutos do segundo tempo (PAT)
Motivo: 4ª rodada do Campeonato Mineiro
Local: Independência, em Belo Horizonte
Data e horário: 28 de janeiro de 2018 (domingo), às 17h (de Brasília)
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima (CBF)
Assistentes: Ricardo Junio de Souza (CBF) e Augusto Magno de Ramos (CBF)
Público: 20.234 torcedores
Renda: R$ 168.016,00
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