Uberlândia, uma das cidades mais populosas de Minas Gerais, enfrenta um desafio crescente no combate à dengue, com a confirmação de mais uma morte devido à doença. De acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgado nesta quarta-feira (8), já são oito óbitos causados pela enfermidade neste ano na cidade.
Além das trágicas perdas humanas, os números revelam uma situação alarmante: Uberlândia conta com 12.025 casos confirmados de dengue, enquanto outros 12 mil são suspeitos, aguardando confirmação. O município ainda investiga nove mortes adicionais relacionadas à doença.
A chikungunya também é uma preocupação, com 970 casos confirmados e 900 suspeitos em Uberlândia. Dois óbitos já foram confirmados, adicionando à gravidade do cenário de saúde pública.
Entretanto, é reconfortante observar que não há registros de pacientes com zika vírus até o momento na cidade.
Cenário estadual e regional
O quadro de saúde pública em Minas Gerais é igualmente preocupante, com números que refletem uma epidemia de dengue em larga escala. O estado já contabiliza mais de 622 mil casos confirmados da doença somente este ano, com outros 1,3 milhão de casos suspeitos. O triste saldo inclui 393 mortes confirmadas e 835 óbitos ainda sob investigação pela SES-MG.
No Triângulo Mineiro, outras cidades enfrentam desafios semelhantes. Uberaba, por exemplo, registra 833 casos confirmados e 7,3 mil suspeitos, com 11 mortes em investigação. Araguari, por sua vez, apresenta 4,2 mil casos confirmados e 7.740 suspeitos, com cinco óbitos confirmados e outros três em investigação.
Tupaciguara, embora sem óbitos confirmados, conta com 619 pacientes diagnosticados com dengue e outros 633 casos em investigação. Já em Ituiutaba, são 557 casos confirmados e 1.202 suspeitos da doença.
Em relação à chikungunya, o estado de Minas Gerais já confirmou mais de 77,4 mil casos, com 55 mortes confirmadas e 34 sob investigação. Quanto ao zika vírus, são 21 registros confirmados e 289 casos prováveis em todo o estado.
Diante desses números, é crucial intensificar os esforços de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como promover a conscientização da população sobre a importância de medidas simples, mas eficazes, para evitar a proliferação dessas doenças transmitidas pelo vetor.