A autoestima é o resultado da visão que uma pessoa tem de si mesma. Isso inclui não somente sua aparência física, mas também suas habilidades, realizações profissionais e pessoais, bem como a riqueza de sua vida afetiva. Pode-se dizer que a autoestima é o primeiro amor que experimentamos na vida.
Como a autoestima é construída?
É através do contato social (contato com as outras pessoas) que a autoestima é construída. Os pais, a família, amigos, professores, todos, de uma maneira ou de outra, influenciam na percepção que a pessoa tem de si mesma. Quando adultos o ambiente em que vivemos também tem um papel importante na formação da nossa autoestima, juntando-se às influências que recebemos durante a nossa infância, bem como os sucessos e fracassos que tivemos.
A autoestima proporciona aceitar a si mesmo do jeito como você é, controlar suas emoções, ter a capacidade de encarar os conflitos e de afirmar-se diante dos outros, além de proporcionar a confiança em si mesmo (autoconfiança).
Ter autoestima é crucial para vivermos bem, pois é ela que irá nos permitir ser tudo aquilo que somos e oferecer ao mundo tudo aquilo que temos para oferecer. Não é incomum que em algum momento da vida tenhamos nos sentido inferior a alguém, incapazes de conquistar algo ou de nos tornar aquilo que queremos.
Por vezes “a grama do vizinho parece ser mais verde” e olhando sempre pra ela deixamos de cuidar da nossa “própria grama” e assim nossa autoestima fica em frangalhos. O fato é que todos nós temos uma beleza única e ela não se manifesta somente através da aparência física, mas também da forma como tratamos as pessoas, da maneira como enxergamos o mundo, de como nos expressamos entre outras coisas. Todos nós temos defeitos e qualidades, portanto priorize mais as suas qualidades e busque melhorar seus defeitos ao invés de enfatizá-los.
A autoaceitação também está ligada a autoestima e diz respeito a capacidade de nos aceitarmos como somos. Por vezes vivemos buscando agradar os outros para sermos aceitos e satisfazer a todos. Aceite a si mesmo e se permita ser feliz. Dificilmente conseguiremos agradar a todos e o importante é você se aceitar e fazer aquilo que lhe gere bem estar.
Outro pilar da autoestima, a autoconfiança, nos permite confiar que possuímos capacidade e recursos necessários para encarar as situações que acontecem em nossas vidas.
Muitas pessoas tem dificuldades, por exemplo, em seus relacionamentos afetivos deixando-se muitas vezes de lado em prol do outro, se submetendo a situações de violência física e psicológica, aceitando humilhações e constrangimentos. Nesse caso, existe a falta de autoestima, do amor próprio, fazendo com que a pessoa desenvolva uma dependência emocional em relação ao outro e se submeta a situações de depreciação. É preciso entender que para amarmos o outro é preciso primeiramente nos amarmos, pois nós não podemos oferecer e muito menos exigir do outro aquilo que nem nós mesmos temos. Se não tivermos a capacidade de nos dar valor dificilmente as outras pessoas irão nos valorizar.
A maneira como pensamos influência consideravelmente sobre nossa autoestima, assim sendo, para cuidar dela devemos ver as coisas de uma forma global considerando os aspectos positivos e negativos, concentrando-se naqueles que são positivos, escolher as palavras que falamos, assumir as responsabilidades ao invés de ficar nos culpando ou culpando o outro além de evitar tirar conclusões precipitadas.
A autoestima é essencial em nossas vidas. Ser tudo aquilo que você pode ser permite uma autoestima sadia, portanto aceite-se e experimente o amor próprio.
Filme reflexivo sobre autoestima: “Sexy por acidente”.
Daniela Lourenço Miranda Cortes — Psicóloga
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