A aeronave interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB) na quarta-feira, 25, transportava 500 quilos de pasta base de cocaína. A informação foi confirmada pelo Cioaper (PM/MT), que realiza operação no Pantanal em busca dos destroços da aeronave que está submersa.
Três aeronaves A-29 e um avião-radar E-99 participaram da interceptação, que seguiu, segundo a assessoria da FAB, todas as medidas de policiamento do espaço aéreo, incluindo o tiro de aviso, até chegar à última medida prevista: o tiro de detenção.
A operação que culminou com o abate da aeronave começou em Mato Grosso. O piloto da FAB ordenou a mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Cuiabá (MT), porém o piloto do avião interceptado não obedeceu.
Foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de aviso, informando que o avião interceptado deveria pousar no aeródromo mais próximo. Ainda sem retorno, foi disparado o tiro de detenção. Após a execução do tiro de detenção, a aeronave, que não tinha plano de voo, fez pouso forçado em um lago localizado na área do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, quando então foi feita a apreensão da carga ilegal da aeronave pela Polícia Federal e pela Policia Militar de Mato Grosso.
O avião interceptado vinha da Bolívia, mas a FAB não revelou quem seriam os donos do aparelho e nem informou se alguém foi preso na operação.