O início de madrugada que seria de diversão para 12 pessoas que estavam em um bar e lanchonete de Arcos, na região Centro-Oeste do Estado, se transformou em minutos de terror nesta segunda-feira (4) após os moradores serem feitos reféns por uma quadrilha fortemente armada que estourou caixas eletrônicos no município.
As informações da Polícia Militar (PM) apontam que três veículos, sendo uma caminhonete Nissan Frontier, um Toyota Corolla e uma Fiat Strada, chegaram à área central da cidade por volta de 1h20. Os suspeitos pararam na avenida Governador Valadares, próximo das agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e rapidamente dezenas de homens armados desceram dos veículos e abordaram as 12 pessoas que estavam no estabelecimento.
Sob ameaças de morte, os moradores foram forçados a acompanhar toda a ação criminosa, servindo de escudo para o bando enquanto eles efetuavam disparos com fuzis, pistolas e espingardas calibre 12. Durante a ação, os bandidos efetuaram disparos contra três câmeras do Olho Vivo que existiam no local.
O Portal Arcos, site de notícias local, teve acesso às imagens do Olho Vivo que mostram toda a ação da quadrilha. Confira:
Para preservar a vida dos reféns, os policiais militares precisaram manter distância do local. Após as explosões, o grupo embarcou nos veículo com os reféns e fugiu rumo à cidade de Lagoa da Prata, sendo que, próximo à balança da MG-170, incendiaram o Corolla para dificultar a perseguição policial. Os reféns foram libertados aos poucos na rodovia e nenhum deles sofreu ferimentos durante a ação da quadrilha.
Dezenas de “miguelitos”, pregos entrelaçados usados para furar os pneus das viaturas, foram apreendidos em ruas da cidade. Além disso, um explosivo foi deixado para trás próximo à uma das agências.
O Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE ) foi acionado para recolher a dinamite deixada pela quadrilha e, posteriormente, destruí-la. A perícia da Polícia Civil também foi acionada para fazer os levantamentos iniciais.
Ainda não há informações se alguma quantia foi levada pelo bando.
Fonte: O TEMPO