Na segunda-feira (22.mai.23), em João Pinheiro, um casal foi preso por agressão e omissão em relação a seu bebê de um mês de idade. O pai é acusado de ter espancado o filho a ponto de causar fraturas, enquanto a mãe é acusada de ser conivente, demorando três dias para buscar ajuda para a vítima. Essa situação também levantou suspeitas sobre a morte de outro filho do casal no ano anterior, em 2022.
A descoberta do crime ocorreu quando o bebê foi levado ao Hospital Municipal Antônio Carneiro Valadares, no Noroeste de Minas, apresentando fraturas nas duas pernas e na clavícula.
Inicialmente, a mãe alegou que as lesões haviam sido causadas por um acidente doméstico. No entanto, os médicos não acreditaram nessa versão devido à gravidade dos ferimentos.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e, sob pressão, a mulher admitiu que o pai havia agredido o recém-nascido na sexta-feira (19/5). Ela relatou que deixou a criança com o pai enquanto realizava tarefas domésticas. Segundo seu relato, a criança começou a chorar intensamente, mas a mãe não prestou assistência ao bebê.
O fato de a criança ter ficado ferida e sem receber ajuda durante todo o fim de semana levou à detenção da mãe. O pai foi preso em seguida, sob suspeita de agressão.
O bebê foi transferido com urgência para o Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas.
