O extremista que agrediu um cinegrafista da afiliada da TV Globo no último domingo (23.out.22), durante a cobertura do atentado do ex-presidente do PTB a policiais federais no Rio de Janeiro, foi exonerado.
Rogério de Paula, 59 anos, trabalhava como profissional da imprensa na cobertura do ato terrorista de Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro. Jeffeson, reagiu à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais.
Diogo Lincoln Resende, o assessor do vereador Robson Souza (PSDB), de Três Rios, queria impedir o trabalho do cinegrafista e agrediu de forma covarde o profissional.
A emissora afiliada disse que Rogério de Paula levou um soco, caiu no chão, bateu com a cabeça e teria tido um início de convulsão.
Em nota divulgada pelo Legislativo, o parlamentar informou que o agressor Diogo Lincoln Resende foi exonerado da função.
“A Casa Legislativa trirriense vem a público externar repúdio às atitudes do assessor parlamentar Diogo Lincoln Resende, no episódio ocorrido em Comendador Levy Gasparian neste domingo, dia 23. Essa não é a atitude que se espera de um servidor. Informamos também, que após ter ciência do ocorrido, o vereador Robson Souza (Robson Dentista) não teve outra alternativa e solicitou à presidência, a exoneração imediata do servidor”, diz trecho da nota.
Roberto Jefferson, um ser que emergiu das trevas ideológicas do bolsonarismo, vem fazendo constantes ataques à democracia. Suas declarações contra a ministra do STF Carmem Lúcia, foram abjetas.
Diante do descumprimento das medidas impostas para a prisão domiciliar, o ministro Alexandre de Moraes determinou a volta do extremista à prisão.
Veja as declarações contra a ministra:
Policiais federais consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson, o extremista se tornaria um mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco.
Bolsonaro tentou proteger Roberto Jefferson, mas mudou de estratégia e o jogou aos cães
Bolsonaro, enviou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para resolver o caso — algo nunca visto na história do país. Após “apitar” para a militância radical, que tratariam de defender o terrorista Roberto Jefferson, acabou vislumbrando o estrago que isso poderia causar na sua campanha. Bolsonaro, então, não pensou duas vezes ao arremessar o aliado extremista aos cães.
“Não tem uma foto dele comigo”. Mais uma vez Bolsonaro mentiu, e muitas fotos começaram a ser publicadas.
O comportamento do presidente pode ser patológico, ou má fé. Caso seja uma doença psicossocial, levanta o questionamento — o presidente é o fantoche de quem?
Caso suas mentiras sejam atos de má fé, não resta dúvidas do seu caráter carcomido, devendo ser punido nas urnas com rigor.