A 2°Companhia de Bombeiros Militar de Araguari foi acionada para resgatar uma coruja da raça Suindara no início da tarde desta terça-feira (21).
O animal estava em um comércio de veículos pesados, localizado na BR 050, km 39. A ave estava apática, com debilidade física, e por esses motivos foi encaminhada à Polícia Ambiental.
As ‘Rainhas da Noite’
Corujas merecem o título de “rainhas de noite”. Toda sua morfologia, etologia e anatomia são adaptadas para viver, com sucesso, à noite. Sua visão é mais sensível e acurada que a maioria dos animais, conseguem perceber um pequeno animal na escuridão quase total, evitar galhos e outros obstáculos no meio da mata e capturar com precisão uma presa veloz.
Com uma excelente visão e olhos relativamente grandes, as corujas aproveitam o máximo da luminosidade noturna para enxergar, por isso, muitos animais como roedores e marsupiais diminuem suas atividades em noites claras para diminuir o risco de ser capturado por uma coruja. E, ao contrário do que se pensa, elas não são capazes de enxergar na ausência total de luz.
A audição das corujas é tão poderosa que conseguem perceber um pequeno ruído distante na mais completa escuridão. Somado a isso, para garantir uma melhor eficiência na caça, elas apresentam penas macias e serrilhadas permitindo um voo silencioso e surpreendendo suas presas.
Brasil
No Brasil ocorrem 22 espécies de corujas. Uma delas, é a chamada Suindara, conhecida também como rasga mortalha, coruja-de-igreja ou coruja-das-torres.
Pálida, branca ou alaranjada nas partes inferiores e com manchas cinzentas nas partes superiores. Tem um disco facial branco em forma de coração. Caça sobretudo roedores em zonas abertas, durante a noite. Dorme em edifícios velhos e caixas-ninho durante o dia. A área de distribuição desta espécie abrange todos os continentes exceto a Antártica. De noite, quando iluminada por faróis parece muito branca.