A Caixa Econômica Federal está cobrando uma taxa sobre as transferências via Pix realizadas por empresas, algo que está gerando polêmica e confusão no mercado. O portal Tudo Em Dia confirmou a cobrança desde o início do mês de outubro, apresentando inclusive um print que comprova a aplicação da tarifa.
A tarifa é de 0,89% sobre o valor da operação, com um valor mínimo de R$ 1 e um máximo de R$ 8,50. Isso significa que as empresas que utilizam a Caixa para realizar transações via Pix agora terão de desembolsar uma porcentagem sobre cada envio, gerando um impacto nos custos operacionais para aquelas que dependem dessas transferências.
Muitos bancos operam no mercado sem as taxas abusivas da Caixa E. Federal, o que pode representar uma fuga de empresas na carteira de clientes do banco estatal.
Fake news do portal Uol – braço da Folha de S.Paulo
O portal UOL, no entanto, publicou uma “checagem” que afirma que a Caixa Econômica Federal não faria essa taxa. Essa afirmação foi contestada pelo Tudo Em Dia, que trouxe evidências concretas sobre a cobrança em questão.
A “checagem” do Uol foi realizada em junho, e afirmou que a Caixa não iria fazer a cobrança.
Essa situação traz à tona um debate importante sobre a transparência nas informações prestadas pelas instituições financeiras e a necessidade de checagens jornalísticas mais precisas para que o público tenha acesso a dados corretos.
Caixa E. Federal desesperada por dinheiro
A Caixa Econômica Federal, em uma tentativa de aumentar sua arrecadação, surpreendeu muitos brasileiros neste ano de 2024 ao antecipar cobranças de contratos do programa Minha Casa Minha Vida. O valor remanescente, que deveria ser cobrado apenas ao final do prazo de financiamento, começou a ser solicitado de forma antecipada, pegando de surpresa milhares de famílias que contavam com um planejamento financeiro baseado nas condições originais do contrato.
Essa medida da Caixa está sendo vista por muitos como um reflexo do desespero do governo federal por recursos. A situação gerou uma onda de insatisfação entre os brasileiros, principalmente a classe média, que já se sente sobrecarregada com a crescente carga tributária e o aumento das despesas.
A crítica se estende também ao Partido dos Trabalhadores (PT), que está sendo acusado de buscar dinheiro a qualquer custo para equilibrar as contas públicas. A classe média, em especial, é apontada como a mais impactada por essas manobras, sendo vista como quem “paga a conta” no Brasil, devido ao peso da tributação e das cobranças que acabam recaindo sobre ela.