Um caminhoneiro que saiu de Betim no último dia 21, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi agredido quando passava pela BR-153, em Miranorte, no Tocantins.
Ele dirigia um caminhão cegonha, carregado de carros, quando foi parado por grevistas e acusado de tentar furar o bloqueio.
De acordo com a Sada Transportes, empresa para a qual presta serviço, o motorista saiu de Betim na última quinta-feira, quando a greve não havia iniciado.
O cegonheiro havia sido comunicado por grupos de Whatsapp sobre o fim da greve momentos antes, quando passava pela cidade de Paraíso, também no Tocantins.
O motorista foi orientado pela empresa a registrar um boletim de ocorrência e a se submeter ao exame de corpo de delito. A Sada Transportes dá toda a assistência a ele.
O caminhão também foi alvo de ações de vandalismo. Alguns carros foram depredados. O veículo ainda está no Tocantins e irá passar por uma vistoria do Corpo de Bombeiros e por uma perícia para avaliação dos danos.
Veja os danos
Confira a resposta na íntegra
A carreta em questão saiu de Betim, na última quinta-feira, antes da mobilização dos caminhoneiros ter início. Quando a greve foi deflagrada, ele foi orientado a não se confrontar com os manifestantes e aguardar orientações nos pontos de retenções. Assim, o caminhoneiro permaneceu até o dia de hoje, quando foi comunicado, na cidade de Paraíso, no Tocantins, através de grupos de Whatsapp, que a greve havia terminado. O motorista, então, seguiu viagem, quando foi abordado por manifestantes quilômetros depois, na cidade de Miranorte, também no Tocantins, onde o episódio aconteceu. A Sada Transportes esclarece que zela pela vida de seus colaboradores e, por isso, orienta-os a evitar qualquer tipo de confronto. O motorista em questão está sendo assistido pela empresa, que determinou que ele fizesse um boletim de ocorrência e se submetesse a um exame de corpo de delito. O caminhão ainda permanece no Tocantins porque as cegonhas a serviço do grupo não podem transitar durante a noite. Amanhã, se o veículo tiver condições de trafegar, irá retornar a Minas Gerais, mas, antes disso, passará por vistoria do Corpo de Bombeiros e por uma perícia para avaliação de todos os danos causados pelo ato de vandalismo. A Sada Transportes deixa claro que repudia veementemente qualquer ato de violência e espera pela devida apuração policial dos fatos.