Nove dia após o início da paralisação dos caminhoneiros no trecho da rodovia BR-365 em Ituiutaba, na altura do KM-758, o grupo tomou a decisão de encerrar o protesto no local, principalmente, após terem notado nos último dias que a grande preocupação da maioria da população era a de ter os tanques de seus veículos devidamente abastecidos.
A retomada ao trabalho após os vários dias de luta por melhorias nas condições oferecidas a classe e a população em geral também está relacionada com um vídeo divulgado nas redes sociais, onde Wallace “Chorão”, um dos líderes do movimento nacional, que afirmou na manhã desta quarta-feira, 30, que o Governo Federal não mais se mostrou aberto à negociações com os manifestantes, assim, o mesmo solicitou que os profissionais do transportes tomassem seus destinos, descarregassem seus caminhões, e os convidou para, posteriormente, se dirigirem para Brasília em busca de novos rumos para o movimento. Veja abaixo.
Assim, os caminhoneiros que se encontravam em manifestação pacífica nas imediações de Ituiutaba começaram a tomar seus destinos por volta de 12h30. Donativos oferecidos por populares que não foram utilizados serão destinados à instituições filantrópicas tijucanas.
A Polícia Rodoviária Federal – PRF informou que todos os bloqueios de manifestantes existentes na região se encontram com trânsito fluindo normalmente, sendo que na maioria destes os caminhões estão voltando a circular.
O desabastecimento ocasionado em função dos vários dias sem transportes deve ser normalizado nas próximas semanas. Contudo, a situação em Minas Gerais é a pior nos Estados das regiões Sul e Sudeste. Há registros de conflitos próximos às refinarias de combustíveis, como a de Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, a de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e a de Paulínia, em São Paulo.
Estado
O governo de Minas Gerais informou na última terça-feira que, após sobrevoar o Estado, foram registrados 180 pontos de concentração de caminhoneiros. Desses, 80 estavam com caminhões parados e, no restante, segundo o Executivo, há pressão para que os motoristas não saiam. A administração estadual garantiu que a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) irá agir nesse último caso para ajudar os motoristas que quiserem sair.