Buritis, João Alves Moreira, Paraíso e Ideal II têm o pior índice e são as áreas com o maior risco de ter Dengue em Capinópolis segundo o levantamento feito pela SMS.
A região do Pontal recebe desde o início da semana uma “Força Tarefa” que atuará em Ituiutaba no combate à Dengue.
Em Capinópolis a situação também é preocupante, onde o índice atingiu 4,5%, índice bem acima do recomendado pelo Ministério da Saúde (1%).
A situação pior é a do Bairro Buritis (20%) e do Bairro Bela Vista (18%). Outros setores também engrossam essa lista preocupante de focos do mosquito Aedes aegypti, onde passa dos 10% de focos do mosquito transmissor da Dengue, como o caso dos Bairros: Loteamento João Alves Moreira e Paraíso.
“O aumento do índice de chuvas nesse início de ano, e o próprio descuido da população fez crescer esse índice que coloca em risco toda a população, pois um foco de mosquito da dengue numa residência coloca em risco todos os vizinhos, por isso essa luta não é só da Prefeitura, é principalmente da população”, revela o secretário municipal de Saúde, Mário Antonio de Oliveira.
Segundo o coordenador de equipe da SMS, José Antonio Costa, a pesquisa que faz parte do Levantamento Rádio de Índice dos Aedes aegypti foi feito entre os dias 1/01 a 6/01, onde 10% dos imóveis de Capinópolis foram visitados pela equipe.
“É lamentável essa situação, pois há quantos anos estamos lutando para combater a Dengue, e quando voltamos nas casas tudo que temos visto é a falta de conscientização por parte dos moradores, pois os focos estão sempre nos mesmos locais, os mesmos erros”, relata José Antonio.
Os locais onde foram encontrados o maior foco de mosquito foram: garrafas pet e de vidro, tambor d’água, latas de tinta, latinhas de cerveja ou refrigerantes, pneus, bebedouro de animais (gato ou cachorro), bebedouro de aves (galinhas), chafariz, pia desativada, lona plástica, tanques, baldes, vaso com planta d’água, latinha de manteiga, caixa d’água sem tampa, latas de ervilha e extrato de tomate, tampas de fogão, fogão velho, caixa de gordura e panelas velhas.
José Antonio revela que esse índice é o mais preocupante desde 2010, quando os índices ficaram bem abaixo desse início de ano, como mostra o quadro ao lado (Veja também no quadro à direita os bairros com maior foco do Aedes aegypti):
“Temos feito de tudo, não deixamos de visitar uma casa sequer em nossa cidade e cabe agora a nossa população unir com a nossa equipe e trabalhar para combater essa doença que está se alastrando e se dentro de sua casa, no quintal de suas casas ninguém tomar conta, não será a Prefeitura que irá dar conta de resolver esse problema”, concluiu Mário Antonio.