PATOS DE MINAS – Uma famÃlia entrou com ação judicial para garantir o direito de registro da filha. A decisão foi tomada depois que o cartório não aceitou registrar a criança com o nome de “Amora”. Os responsável pelo cartório alegaram que a decisão foi tomada por causa de uma lei que proÃbe registrar nomes que possam expor a pessoa ao ridÃculo.
Num cartório de Uberlândia são registradas, em média, 23 crianças por dia. O oficial lembra que já negou o registro de alguns nomes. “Já neguei quando chegou para ser registrado ‘Trovão’, ou ‘Cadilac’, por exemplo. Mas não vejo problema em Amoraâ€, lembra Feliciano de Oliveira Júnior, oficial de cartório.
“Se eu como mãe não tenho direito de escolher o nome dela, eu vou cuidar e sustentar, então eu tenho este direito. E se a pessoa for pegar e analisar a palavra Amora vai ver que vem de amor e amora é a fruta do coraçãoâ€, conclui Tatiana Motta Lopes.