Segundo os autos, Ana Cláudia sempre demonstrou gostar de Inácio, tanto que mantia relacionamento com ele há oito anos. Neste mesmo perÃodo, ela também teria tido vários amantes, que foram mencionados no depoimento. Ela continuava com Juneo Tano para resolver seus problemas financeiros.
O suspeito:
Natural de Cabo Frio-Rj., Inácio Silva Freitas trabalhava em uma usina de álcool e açúcar no municÃpio de Capinópolis e segundo informações, era agradável e educado.
Suspeita de sequestro:
Ana Cláudia da Silva Mendes, 28 anos, comerciante, operava uma franquia de uma operadora de telefonia celular no centro de Capinópolis. Sempre com uma imagem “responsável”, nunca levantou suspeitas sobre os casos amorosos extraconjugais.
A vÃtima:
Juneo Ueda Tano, 36 anos, descendente de orientais, jovem, bem sucedido como agricultor, apresentava grande humildade.
Versão de Ana Cláudia da Silva Mendes:
Um dia antes do sequestro de Juneo Tano, ela teria dito á Inácio que se casaria com o agricultor. Inácio teria apresentado comportamento agressivo e ameaçador.
O planejamento do crime:
Segundo as investigações, ela passava informações ao amante sobre o momento e o local oportuno para cometer o crime.
O inquérito de aproximadamente 600 páginas foi concluÃdo:
“Considerando que no crime de extorsão mediante seqüestro, a falta de estrutura e experiência levaram os “sequestradores aventureiros†a ceifar a vida da vÃtima, procurando dessa forma, se furtar à s responsabilidades criminais. Portanto somos levados à acreditar que, infelizmente a vÃtima, Juneo Ueda Tano, não se encontra mais com vidaâ€.
Inácio Freitas e Ana Cláudia da Silva Mendes são acusados de extorsão mediante seqüestro com resultado morte. Se forem condenados, a pena pode variar de 24 a 30 anos de prisão.