Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em 2014 apontou um aumento de 11% nos casos de Aids entre brasileiros nos anos de 2005 a 2013. Estima-se que aproximadamente 752.000 pessoas vivem com o vírus da aids no Brasil e este dado representa quase metade do total de casos na América Latina (1,6 milhão) e cerca de 2% do número de infectados no mundo (35 milhões).
O aumento de casos de infecção entre jovens de 15 a 19 anos preocupa o Ministério da Saúde, já que houve um aumentou de 53% de 2004 a 2013 nesta faixa etária.
Capinópolis tem apresentado índices parecidos com a média nacional e os casos de diagnóstico de Aids dispararam em 2015 com relação sete últimos anos. Os casos de diagnósticos se mantiveram estáveis de 2007 à 2013 – Em 2014, nenhum caso foi diagnosticado, mas os índices de 2015 tiveram um aumento significativo, ficando acima da média.
Segundo a assistente Social Isabella Cristina Borges, a faixa etária das pessoas com diagnóstico compreende a idade,
em sua maioria, de 20 a 49 anos, porém tem ocorrido um aumento na população de infectados por HIV com mais 60 anos nos últimos três anos.
Diante do preocupante cenário, a Secretaria Municipal de Saúde de Capinópolis realizou no dia 1º e 2 de dezembro, atividades educativas de orientação a população referente a situação da Aids no município e disponibilizou um quantitativo de testes de HIV, os quais encontram-se disponíveis no laboratório municipal do município.
No dia 0 1º de Dezembro a Escola Governador Juscelino em parceria com a Secretaria de Saúde e SindUte, realizaram uma caminha educativa e fizeram uma “blitz” na rua 102 com a avenida 101 em luta contra o HIV/Aids – Uma importante palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis foi apresentada na escola pela assistente Social Isabella Cristina Borges.
A Escola Governador Juscelino realizou durante o ano de 2015, atividades de conscientização e luta pelos direitos dos portadores, visto que o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico.
O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids.
De acordo com a secretária de Saúde, Simone Dantas, a prevenção é a melhor forma de enfrentar a doença – “A prevenção e o diagnóstico precoce são as ferramentas imprescindíveis no enfrentamento e controle do avanço da epidemia da Aids”, finalizou Simone.