Os moradores do bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, se depararam com um cavalo morto na rua Professor Tito Novaes, próxima à feira coberta. A forma como o animal foi retirado e o local onde ele estava gerou revolta nos moradores, que registraram a cena e publicaram nas redes sociais.
Nas fotos, o cavalo é visto deitado à beira da rua, sinalizado por cones. Depois, o animal foi amarrado pelos pés em um caminhão para transporte de entulho, de cabeça para baixo. De acordo com moradores da região, o caminhão seria da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
A jornalista, ativista da causa animal e vice-presidente da Organização Não Governamental (ONG) Direito Animal Brasil, Daniela Sousa, explica que animais de grande porte, como cavalos, não devem circular soltos em áreas públicas, porque, além de atrapalhar o trânsito dos veículos, ficam sob risco e podem se assustar e machucar motoristas e pedestres.
De acordo com ela, “além de poder causar acidentes, eles acabam se alimentando de lixo. A responsabilidade é do tutor e do município que não fiscaliza e por isso a sensação de impunidade paira no ar. Este animal, por exemplo, morreu de quê? Doença, velhice, cólica, veneno, atropelamento?”.
O que diz a Prefeitura de BH
"A Prefeitura de Belo Horizonte informa que o recolhimento de animais mortos é um serviço rotineiro realizado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). O pedido foi feito por um cidadão, que acionou os canais oficiais do município para formalizar a demanda.
Segundo os vizinhos, o animal morreu atropelado"
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata