O Censo Agropecuário completou, na quarta-feira (28), cinco meses de coleta em campo. Até essa data, 106,5% dos estabelecimentos estimados em Minas Gerais já haviam sido recenseados, o que representa 593.008 estabelecimentos coletados, frente a 556.713 previstos.
Para se chegar a esse resultado, um contingente de cerca de 1.900 recenseadores visitou mais de 800 mil endereços em todo o Estado, atualizando o cadastro do IBGE e verificando os locais que se caracterizavam como um estabelecimento agropecuário. Nesse processo, novos endereços são identificados e incluídos, enquanto outros que não se encaixam nessa configuração são excluídos.
O coordenador técnico do Censo no Estado, Humberto Silva, faz uma avaliação positiva, considerando a superação dos números previstos. Ele frisa, no entanto, que conclusões acerca do Censo somente são possíveis após o encerramento do trabalho de campo.
A coleta dos dados continua em áreas com maior dificuldade de acesso ou de difícil contato com os produtores, conforme já previa o planejamento da operação censitária. Nessa reta final, Minas Gerais concentra esforços principalmente na região do Triângulo Mineiro. Isso porque ela tem a característica de possuir grandes produções agropecuárias, que requerem uma forma de coleta muito específica e compatível com a realidade da região, associado a outros fatores que impõem uma dinâmica de coleta menos célere, quando comparada com o restante do Estado.
A coleta de dados é a primeira etapa do 11º Censo Agro do Brasil, o 10º realizado pelo IBGE. Em conjunto com ela e após a sua finalização, o Instituto realiza também o trabalho de supervisão e crítica das informações a fim de identificar e sanar possíveis inconsistências nos questionários preenchidos, garantindo a qualidade dos dados. Caso necessário, é possível que pesquisadores retornem a campo para verificações e reaplicação de questionários.
Previstos para serem divulgados em julho de 2018, os primeiros resultados do Censo Agro mostrarão o perfil do produtor rural por sexo, idade, cor ou raça, alfabetização e escolaridade, utilização das terras, efetivos da pecuária, produção animal e vegetal, a forma de obtenção das terras, as práticas agrícolas utilizadas no estabelecimento, entre outros.
Para mais informações sobre esse assunto acesse a página do IBGE na Internet – http://www.ibge.gov.br ou diretamente na Agência de Notícias IBGE – https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/.