Cerca de 450 operários de uma empreiteira que prestam serviços na fábrica de amônia da Petrobras foram demitidos, segundo informações do sindicato que representa a categoria.
Segundo informado ao Tudo em Dia, os trabalhadores estavam lotados no quadro de funcionários da construtora Soares da Costa, que teve o contrato rompido com o consórcio Toyo Setal, que é a responsável pelas obras no local.
De acordo com o sindicalista José Lacerda Sobrinho, o prazo para conclusão da fábrica deverá ser adiado até 2019. “Segundo contato que tivemos com a Toyo Setal, o cronograma da obra está sendo revisto em função da falta de recursos que a Petrobras está disponibilizando e a data de conclusão deve ser estendida por até dois anos. Então, a Toyo está desacelerando o ritmo de execução do projeto e vai recontratar pessoal à medida que tiver necessidade dentro desse novo planejamento de execução das obras físicas”, explica.
Nem o consórcio, nem a empreiteira se manifestaram sobre os cortes nos postos de trabalho.