A Algar Agro, braço agrícola do Grupo Algar, realizou na última semana um café com produtores rurais de Capinópolis, onde tratou sobre a próxima safra com plantio previsto para setembro/outubro e colheita no período fevereiro/março. Na ocasião, foram abordadas tendências dos mercados de soja e de milho e informações sobre a questão climática.
A meteorologista Thaize Baroni, da Somar Meteorologia, falou sobre os fenômenos climáticos para o período, indicando a influência da La Nina, que ocorre pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico. Segundo a meteorologista, “a tendência para a região de Capinópolis é que nos meses de outubro e novembro ocorram episódios pontuais de chuva e que a partir do final de novembro a incidência seja frequente”.
De acordo com Suzi Pereira, diretora de Originação da Algar Agro, o encontro foi importante para esclarecer dúvidas sobre o período. “Os produtores são grandes parceiros da Algar Agro e neste momento importante de início de safra, trouxemos informação de qualidade para auxiliá-los no processo de tomada de decisão. Estar atento à questão climática faz toda a diferença nesse processo, principalmente depois da seca da última safra”.
Segundo Douglas Ribeiro, diretor de Trading, essa será a maior produção de soja e milho da história. “O mundo vai produzir 330 milhões de toneladas de soja e para o Brasil está estimada a produção de 100 milhões de toneladas, se não ocorrer nenhuma quebra importante. Quanto ao milho, serão produzidos 1,27 bilhão de toneladas no mundo, mesmo com a quebra da safrinha no Brasil, que foi um evento local e não afetou a produção mundial”, informou.
Além das tendências de mercado e climáticas, os executivos também trataram da oferta de crédito para os produtores rurais. Luis Guilherme Pinho, diretor Financeiro da empresa, abordou a questão no atual cenário de crise, e informou que, mesmo com a tendência de continuidade de escassez de oferta nos próximos dois anos, a empresa aumentou em 50% o volume de crédito disponibilizado na última safra para o Estado de Minas Gerais. “Nós acreditamos muito no potencial do estado e por isso investimos mais em nossa equipe de crédito, tendo uma postura mais próxima ao produtor e, consequentemente, mais conforto e aptidão para conceder crédito”, finalizou.