O futebol turco deverá ser o próximo destino de Robinho. Nesta segunda-feira, o Sivasspor anunciou, através de um comunicado oficial, que chegou a um “princípio de acordo” para contratar o atacante. “Após as negociações finais, ele assinará um contrato formal”, explicou o time da Turquia.
As negociações entre Robinho e o time deverão ser finalizadas nesta terça-feira, quando o atacante é esperado em Sivas para acertar os últimos detalhes da transferência e ter a sua contratação oficializada.
Robinho está sem clube desde 31 de dezembro de 2017, quando chegou ao fim o seu contrato com o Atlético, que até lhe fez uma oferta para renovação do vínculo, mas com a redução do seu salário. Ele estava no clube de Belo Horizonte desde 2016, sendo que na última temporada teve desempenho irregular, com 13 gols marcados em 54 jogos.
Depois do encerramento do seu vínculo com o Atlético, Robinho teve seu nome ligado a uma possível transferência para o Santos, time onde iniciou a sua carreira profissional e com o qual possui forte identificação, e também para o São Paulo, hoje dirigido por Dorival Júnior, que o comandou em uma das suas passagens pelo clube da Vila Belmiro. Agora, porém, aos 33 anos, ele está muito próximo de dar os seus próximos passos no futebol na Turquia.
Na sua carreira, além do Santos e do Atlético, Robinho já passou por Real Madrid, Manchester City, Milan e Guanghzou Evergrande. O atacante também possui longa experiência pela seleção brasileira, tendo sido parte do grupo que disputou as edições de 2006 e de 2010 da Copa do Mundo.
Provável próximo clube de Robinho, o Sivasspor já conta no seu elenco com um jogador brasileiro – Auremir. O time está na oitava posição no Campeonato Turco, com 27 pontos somados em 18 rodadas, a 12 do líder Istanbul Basaksehir.
Robinho no Atlético
O experiente atacante viveu momentos bem distintos durante os dois anos de Galo. Em 2016, foi artilheiro do futebol brasileiro com 25 gols. Além disso, distribuiu dez assistências.
Na temporada seguinte, o desempenho foi irregular. Começou o ano sem se destacar, mas marcou um dos gols da vitória atleticana sobre o Cruzeiro por 2 a 1. O resultado garantiu o título mineiro. Depois, entretanto, viveu o maior jejum de gols da carreira: foram 23 jogos sem balançar as redes.
Melhorou o rendimento após a chegada de Oswaldo de Oliveira. Apesar disso, não chegou a um consenso com a diretoria para a renovação de contrato. Foram 109 jogos, 38 gols e 20 assistências com a camisa alvinegra.
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