Um colombiano, suspeito de envolvimento com tráfico internacional de drogas, foi preso, na manhã desta quinta-feira (14), em São Paulo. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal de Belo Horizonte.
O homem faz parte de um grupo de estrangeiros que se instalou na capital mineira com o objetivo de exportar cocaína para a Europa. A droga era ocultada em blocos de granito.
O homem foi preso com a ajuda da Polícia Nacional da Colômbia. Ele será trazido para a Superintendência em Belo Horizonte. Outros seis colombianos já tinham sido presos pelo mesmo crime.
A quadrilha enviava a cocaína por meio de blocos de granito, que tinham em média 22 toneladas. Os criminosos faziam buracos nas pedras, colocavam a droga dentro do granito com chumbo e fechavam com pedra e resina.
Sobre as investigações
A Polícia Federal em Minas Gerais concluiu, em julho do ano passado, o inquérito policial, no qual foi identificada organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína para a Europa. A investigação policial foi iniciada em fevereiro de 2016, ocasião em que foi identificada pela equipe policial a chegada dos suspeitos a Belo Horizonte.
Os 15 estrangeiros integrantes da organização foram indiciados pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas e organização criminosa, sendo um deles indiciado também por lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a mais de 30 anos de prisão. A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de nove desses indiciados, a pedido da PF.
Em 28 de abril deste ano a investigação policial foi deflagrada sob a denominação “Operação Cullinan”, com a prisão preventiva de um dos investigados em São Paulo/SP. Simultaneamente, a
Polícia Nacional da Colômbia (PNC) e a polícia espanhola, em cooperação internacional por meio da Interpol, realizaram a prisão preventiva de outros seis indiciados (cinco na Colômbia e um na Espanha), que tiveram suas extradições requeridas pela Polícia Federal.
No Brasil, foram apreendidos equipamentos, dinheiro em espécie, veículo e relógios, que totalizam aproximadamente 600 mil reais.
No relatório do inquérito policial, representou-se pela prisão preventiva dos outros seis estrangeiros, já indiciados, que permaneciam em liberdade. A Polícia Federal aguarda autorização da Colômbia e da Espanha para efetivar a extradição dos presos que estão em território estrangeiro. O inquérito policial será enviado à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal para que seja promovida a ação penal pertinente.
(Com assessoria de imprensa da Polícia Federal)