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Capinópolis pode ter epidemia de dengue caso sociedade não tome uma ação eficiente

Com índice alarmante, Capinópolis enfrenta alto risco de epidemia de dengue

Índices do LIRAa apontaram que o município tem risco de infestação de 8,6%, quando o tolerável pelo Ministério da Saúde é de 1%

Central de Jornalismo
Capinópolis pode ter epidemia de dengue caso sociedade não tome uma ação eficiente
Capinópolis pode ter epidemia de dengue caso sociedade não tome uma ação eficiente
Capinópolis pode ter epidemia de dengue caso sociedade não tome uma ação eficiente

Capinópolis, Minas Gerais. O setor de combate às Endemias realizou o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (1°LIRAa) do ano de 2025, obtendo um resultado alarmante. 

O índice de infestação foi de 8,6%, classificando o município em alto risco de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Este patamar está bem acima do tolerável pelo Ministério da Saúde, que é de até 1%.

Durante as inspeções, os Agentes de Combate às Endemias identificaram inúmeros focos do mosquito, especialmente em quintais de residências. Os principais criadouros encontrados incluíam bebedouros de animais, lixo acumulado, lonas plásticas, tambores com água de chuva, pneus, botas e pratinhos de plantas.

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Após a coleta de larvas que deram positivo para o Aedes aegypti, a equipe retornou às residências para orientar os moradores sobre a necessidade de limpeza adequada dos bebedouros, não apenas trocando a água, mas também lavando-os com bucha e sabão para eliminar os ovos do mosquito. 

Foi enfatizada a importância de tapar os tambores e outros recipientes que possam acumular água.

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A conscientização não foi completa, conforme relatado, uma vez que muitos moradores ainda não compreendem a necessidade de medidas preventivas eficazes. Em resposta a essa situação, está sendo planejado um mutirão de limpeza para remover objetos inutilizados e abandonados em quintais, como armários velhos, geladeiras, sucatas, latas e fogões, que são potenciais criadouros do mosquito.

A educadora em saúde, Marilane Vilela, destacou a importância de cada morador dedicar apenas 10 minutos de sua semana para verificar e eliminar possíveis criadouros em suas propriedades.

 A atenção especial deve ser dada às calhas, que durante a estação chuvosa podem entupir com folhas e terra, criando pequenas poças de água que servem de berçário para o mosquito.

Marilane Vilela
Marilane Vilela

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