Ao menos 12 jornalistas foram mortos em represália ao exercício da profissão desde 2011, início da gestão da presidente Dilma Rousseff, aponta relatório divulgado ontem pelo CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) durante o 6º Fórum Liberdade de Imprensa e Democracia.
Outros cinco jornalistas foram mortos em “circunstâncias obscuras”, segundo a organização não-governamental baseada nos EUA. Seus casos são investigados pelo comitê.
Um deles é o do cinegrafista Santiago Andrade, que filmava um protesto no Rio de Janeiro quando foi atingido por um rojão, em fevereiro deste ano.
Segundo o relatório, o Brasil é o 11º país mais letal do mundo para jornalistas e, além da violência, a “censura judicial” é tida como o segundo maior problema para os profissionais.
Dilma recebeu integrantes do comitê no Palácio do Planalto. Segundo Carlos Lauría, coordenador do comitê para as Américas, ela se comprometeu a avançar nas investigações dos crimes contra jornalistas.
Folha de S. Paulo