O Tribunal Disciplinar da Conmebol não atendeu ao anseio da Chapecoense em excluir o Nacional, do Uruguai, da Copa Libertadores da América por conta da ação de alguns torcedores na Arena Condá, durante o confronto entre as equipes, pela segunda fase da Copa Libertadores da América. Na ocasião, pelo menos dois fãs uruguaios foram flagrados fazendo gestos de “aviãozinho”, em tom de ironia com o acidente aéreo sofrido pela delegação verde em novembro de 2016, que vitimou 71 pessoas e se tornou a maior tragédia da história do esporte.
O documento emitido na noite dessa segunda-feira e assinado pelo diretor Francisco Figueredo, apesar de não concordar com as alegações do clube catarinense quanto ao pedido de exclusão, decide por punir o Nacional de outras formas.
A agremiação uruguaia está proibida de ter torcedores nos estádios pelas próximas três partidas que disputar como visitante em competições sul-americanas. Além disso, terá de arcar com uma multa de 80 mil dólares, a ser descontada diretamente de seu contrato com de patrocínio com a televisão. E, por fim, o Nacional foi advertido de que uma nova ocorrência de natureza semelhante será julgada como agravante.
Caso não se sinta satisfeita, a Chapecoense pode recorrer a Câmara de Apelações da Conmebol em um prazo de até sete dias a contar a partir dessa terça-feira. A assessoria de imprensa do clube comunicou que, devido ao horário adiantado, prestes a entrar na madrugada, a Chape se furtaria momentaneamente de qualquer manifestação sobre o caso.
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Dessa forma, o Nacional segue livre para projetar sua campanha na Copa Libertadores da América. Depois de vencer a Chapecoense tanto no Brasil quanto em Montevidéu por 1 a 0, agora os uruguaios terão pela frente os argentinos do Banfield, pela terceira fase do torneio, a última antes da definição de quem integrará o grupo 2, que já conta com Santos, Estudiantes-ARG e Real Garcilaso-PER.
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