Começou na manhã desta quarta-feira (9) o velório de Ezequias Gabriel Leal Gomes, de 9 anos, morto após ser atropelado por uma Kombi no bairro Novo Glória, região Noroeste de Belo Horizonte. O menino é velado no salão de uma funerária de Matozinhos, na região metropolitana.
O velório teve início às 8h. A previsão é que o enterro seja nesta tarde em Mocambeiro, distrito de Matozinhos, onde a vítima tem parentes.
No fim da manhã desta terça-feira (8), a criança voltava da escola na companhia do irmão, de 12 anos, quando foi atingido por uma Kombi no cruzamento da avenida Guararapes com rua Novo Mundo. Ele morreu na hora.
Já o irmão ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Odilon Behrens, onde segue internado.
Populares contaram à Polícia Militar que a Kombi não teria respeitado uma placa de “Pare” na rua Novo Mundo, foi atingida por um caminhão e só parou no passeio, onde os irmãos estavam.
O motorista da Kombi, identificado como Sidney Lages Moreira, de 33 anos, saiu do local do acidente sem prestar socorro às vítimas e ainda não foi localizado.
Família espera Justiça
A família materna de Ezequias mora em Matozinhos e ficou sabendo do acidente horas depois.
“No início chegou para mim que os meninos atropelados tinham o nome de Ezequiel e Gustavo (irmãos da vítima) atropelados. Mas como o Gustavo estava em Matozinhos, eu achei que não fossem meus sobrinhos. Depois minha irmã já ligou chorando e contando o que tinha acontecido com os filhos dela”, explicou o tio materno das crianças, o comerciante Gelson Leal, de 42 anos.
Enquanto o corpo de Ezequias é velado, familiares e amigos da da criança ainda esperam que o motorista seja localizado.
“Eu acredito que a polícia vai encontrar esse motorista. Precisamos de Justiça, é uma vida perdida”, finalizou o tio.
Mudança
Ezequias morava com a família em Matozinhos, mas, após a separação dos pais, se mudou com a mãe, o padrasto e o irmão do meio para Belo Horizonte há cerca de um ano e meio.
“Sempre foi uma criança tranquila, amigo de todo mundo. A gente nunca pensa que uma coisa assim pode acontecer com alguém próximo. Quando acontece, perdemos o chão”, disse Maria da Silva, amiga da família.