A Polícia Civil de Araxá, no Alto Paranaíba, confirmou nesta quinta-feira (23) que os corpos carbonizados encontrados dentro de um carro em Passos, no Sul de Minas, são dos araxaenses Hugo Leonardo Castro, de 33 anos, e Gabriel Felipe Silva Ferreira, de 21 anos. Os exames foram feitos no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, devido ao estado dos corpos, ainda não foi possível identificar a causa da morte das vítimas.
A responsabilidade das investigações são da Polícia Civil de Passos. Por telefone, o delegado Marcos Pimenta informou que há várias hipóteses, mas a polícia trabalha com a linha de raciocínio de que Hugo e Gabriel foram mortos devido a um desafeto entre eles com um possível fornecedor de cigarros, pois Hugo comprava os produtos do Paraguai para revender.
“Segundo familiares e amigos de Hugo, eles foram para Passos no dia 22 de fevereiro encontrar um novo fornecedor de cigarros, já que no final do ano é difícil a aquisição do produto em virtude da fiscalização que se dá no limítrofe do Brasil com Paraguai. Até então, é esta a informação que a família tem. Essa investigação é muito complexa para nós, pois as vítimas nem o veículo eram de Passos. Mas a Polícia Civil está trabalhando desde a época que os corpos foram encontrados e já estamos em estado avançado nas investigações”, contou Pimenta.
Os corpos de Hugo e Gabriel serão removidos para Araxá neste final de semana pelo coordenador do Instituto Médico Legal (IML) do município, Hudson Fiúza. Ainda conforme a Polícia Civil, os velórios estão marcados para acontecer neste sábado (25) de março, a partir das 9h, na Igreja Assembleia de Deus, na Avenida Aracely de Paula, nº 4229, Vila Silvéria.
Corpos carbonizados são achados dentro de carro
As vítimas foram encontradas na tarde do dia 23 de fevereiro, dentro de um carro na zona rural de Passos. Segundo a polícia, um deles estava dentro do porta-malas do veículo, que tem placas de Uberlândia. Conforme a Polícia Civil, os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima. Nenhum suspeito foi preso.
G1