Nesta sexta-feira (21), Belo Horizonte completa um mês desde que as medidas restritivas contra a disseminação da Covid-19 foram afrouxadas pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). A cidade vive em meio a flutuações pequenas nos indicadores e temor pela nova cepa indiana que pode chegar à capital.
Entre o boletim epidemiológico emitido no 22 de abril, e o mais recente, vê-se pouca mudança, com enfermarias com taxa de ocupação praticamente idênticas – 59,9% a 61,8% –, e leve queda no uso de leitos de UTIs – 82% a 79,6%. Ambas, sempre dentro dos níveis de alerta e crítico, respectivamente.
A transmissibilidade, por outro lado, avançou significativamente, indo de RT 0,92 a RT 1,00. No período, foram catalogadas 862 mortes e 30.988 infecções por coronavírus.
Transmissão volta ao nível de alerta após um dia de trégua
Após trégua registrada nessa quinta-feira (20), a transmissão do coronavírus em Belo Horizonte voltou a subir para o nível de alerta, amarelo, nesta sexta-feira, assim estivera nos oito dias anteriores à queda de patamar.
No informe epidemiológico mais recente, a prefeitura da capital informou que o indicador marca RT 1,00, ante RT 0,99 no pregresso. Todos os indicadores avançaram nas últimas 24 horas.
Com isso, os três índices da pandemia de Covid-19 voltam a estar ou em nível crítico, como a ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), ou em alerta.
Nas enfermarias, houve leve aumento na taxa – de 61,4% para 61,8%, enquanto, nos leitos de alta complexibilidade, foi registrado aumento significativo, com o percentual ocupado chegando a 79,6%, ante 78,2%.
A incidência de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes continua seguindo a tendência apresentada nas últimas semanas, de estabilidade com pouca tendência de queda.
Nesta sexta, o indicador fechou em 412,8. Apesar disso, o patamar de segurança, que indicaria controle da pandemia, é de 20.
A capital mineira se aproxima de 200 mil casos confirmados e 5 mil mortes causadas por complicações da Covid-19, com 199.192 infecções computadas e 4.898 óbitos. Entre essa quinta-feira e esta sexta-feira, foram registrados 1.184 diagnósticos e 44 mortes.