Um dos suspeitos de envolvimento no esquema de venda de bebês, informou à reportagem de O TEMPO que a suspeita, já estava com outra criança para ser vendida em Cabo Frio (RJ). “Se não nasceu, vai nascer por esses dias. Ela (suspeita) acabou de comprar uma casa de R$ 140 mil. Ninguém acha dinheiro na rua”, afirmou.
O marido da suspeita, porém, informou que não entende a acusação. Ele relatou que vive há três anos com a mulher e que cada um deles tem três filhos de um primeiro relacionamento. Conforme o idoso, a suspeita o chamou para viajar para Contagem, dizendo que iria ajudar uma amiga que ela havia conhecido no Facebook e que teve um bebê.
O marido afirmou ainda que a suspeita negou que pretendia comprar ou adotar a criança de forma clandestina e que ela alega que a intenção era apenas ajudar a mulher, que não teria condições financeiras. Ainda segundo Silva, a mulher contou apenas que, por algumas vezes, depositou R$ 100 na conta bancária da mãe da criança, para ela comprar vitaminas e um remédio.
Investigação. O delegado Christiano Xavier informou que vai representar pela prisão dos quatro suspeitos para facilitar a investigação de outras possíveis negociações envolvendo crianças. “Nenhum deles tem passagem. Isso nos leva a acreditar que existem outras pessoas na história”, informou o delegado.