O presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal.
Por ordem da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal a Polícia Militar atuava para conter os manifestantes, mas não obteve êxito.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi suficiente.
Com o decreto, militares das Forças Armadas atuarão para a retomada da ordem pública.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, solicitaram a intervenção à Procuradoria-geral da República.
O presidente afirmou que visitará os palácios que foram depredados. Ele lembrou os atos de vandalismo na área central de Brasília no fim de dezembro e criticou as forças de segurança da capital.
“A Polícia Militar estava guiando e vendo eles tocar fogo em ônibus e não fazia absolutamente nada. Esses policiais não poderão ficar impunes e não poderão participar”, disse.
Lula disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sempre estimulou a invasão às sedes do STF e do Congresso e só não incentivava que entrassem à força no Palácio do Planalto porque estava lá dentro. “Isso também é da responsabilidade dele, dos partidos que sustentam ele e tudo isso vai ser apurado com muita força e muita rapidez”, afirmou.
O petista disse que determinará a apuração dos financiadores das manifestações bolsonaristas e que exigirá a responsabilização deles.
“Espero a partir desse decreto não só cuidar da segurança do DF, mas garantir que isso não se repetirá. É preciso que essa gente seja punida de forma exemplar, que ninguém nunca mais ouse com a bandeira nacional nas costas ou camiseta da seleção se fingirem de nacionalistas, se fingirem de brasileiros e façam o que eles fizeram hoje”, declarou.