O dentista Eudes Rodrigues Libânio, de 47 anos, que se passava por major do Exército, foi encontrado morto dentro na piscina da casa onde morava, no bairro Fernando Dias, na região Nordeste da capital.
O corpo de Rodrigues foi localizado dentro da piscina. De acordo com informações da Polícia Militar, o dentista tomou vários frascos de remédios, cortou o pulso e se jogou na piscina, e a principal hipótese é que ele tenha cometido suicídio.
Ele foi encontrado às 7h30 pela empregada que havia chegado no local.
Relembre o caso
Há cerca de um mês, o dentista e mulher, que seria oficial do Corpo de Bombeiros, se separaram de corpos. Com o filho deles, um bebê de um ano e oito meses, ela voltou para a casa dos pais, que fica em frente ao imóvel que o casal vivia.
Não informações se a separação ocorreu devido à descoberta da mentira. No entanto, na última quarta-feira, ela procurou a Delegacia de Mulheres para registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra Eudes.
Na versão dela, o marido tinha dito que já sabia que a mulher tinha contado para outras pessoas da farsa, o qye a fez ficar imtimidada. Além disso, denunciou que o homem tinha três armas escondidas em casa.
Ainda no mesmo dia, os militares deslocaram até o imóvel do suspeito. Tranquilamente, ele abriu o portão e se identificou como “major Libânio”, afirmando que os policiais poderiam entrar que não encontrariam nada de ilícito.
Porém, no sótão da casa foram encontradas uma arma calibre 32, dois simulacros e várias fardas.
Ao ser questionado, o homem afirmou que o pai dele foi oficial da Polícia Militar e que mantinha as vestimentas por hobby. Algumas das fardas foram adquiridas em uma casa de pesca, outras foram confeccionadas por costureiras a pedido dele. Os quepes foram adquiridos na internet.
Ele foi encaminhada à delegacia por posse ilegal de arma, foi ouvido, pagou fiança no valor de R$ 851 e foi liberado.
Via O tempo / Laura Maria, Pedro Ferreira e Carolina Caetano