A gestão logística de uma organização requer a atenção constante dos profissionais da área, que precisam planejar o estoque, analisar o valor dos fretes e dar agilidade aos processos para evitar desperdício.
Desperdício
Em 2020, estima-se que as perdas nas safras de milho e soja tenham sido na ordem de R$4,5 bilhões.
Estradas rurais e rodovias em péssimo estado de conservação contribuem para o desperdício.
- No caso do milho, 61,59% das perdas foram causadas pela necessidade de armazenagem;
- Rodovias ‘asfaltadas’ (12,2%);
- Modal ferroviário (8,69%);
- Estradas rurais (6,5%);
- Nos portos (6,41%);
- Modal hidroviário (4,54%).
Dependência do modal rodoviário
Segundo dados do IBGE, o uso da malha viária é muito superior a qualquer outro modal, pois nunca houve um grande investimento em ferrovias e hidrovias no país.
- 60% da logística é no modal rodoviário
A única exceção é para a região da Amazônia, em que o transporte fluvial predomina.
Falta de tecnologia
Muitas empresas insistem no controle por meio de planilhas impressas, desconsiderando o avanço tecnológico.
A implementação do ERP (Sistema integrado de gestão empresarial).
Falta de estrutura nos portos
Os custos são elevados tanto para quem pretende exportar ou importar itens.
No porto de Santos, maior do país, os navios precisam permanecer cerca de 18 dias para serem carregados, pois não há espaço suficiente para que todos possam atracar.
Combustíveis
Os constantes reajustes nos preços dos combustíveis também impactam nos custos e processos de logística no Brasil.
Alto custo do modal aéreo
Mesmo com a facilidade do transporte aéreo em um país com as dimensões geográficas como o Brasil, esse modal é pouco utilizado para o traslado de cargas.
Geralmente, essa opção é usada apenas para produtos com alto valor agregado ou altamente perecíveis.