CAPINÓPOLIS – O município de Capinópolis teve nos últimos três anos, o maior exemplo de seriedade e respeito ao dinheiro público e aos próprios servidores, quando a prefeita Dinair Isaac juntamente com sua equipe, determinou que vários ajustes fossem feito, de forma a quitar as contas deixadas pelas administrações anteriores, e não deixar de ser feito nenhum repasse relativo á sua gestão 2009/2012. Com isso, os recursos destinados ao Instituto de Previdência Municipal e aos próprios servidores, pensionistas e aposentados, foram garantidos e oferecendo maior segurança para o futuro. “Passamos um período de turbulência, e mesmo assim não deixamos de realizar as obras necessárias e nunca atrasamos o pagamento do salário dos servidores, bem como o pagamento dos fornecedores, sempre em dia. Isso é responsabilidade”, avalia a prefeita.
A avaliação vem no momento em que Dinair Isaac nomeia a Comissão de Transição para o fechamento do seu primeiro mandato, cumprido assim o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, a prefeita teceu o comentário após receber a notícia passada também nessa semana pela AMM – Associação Mineira dos Municípios, que fez um alerta para a crise que atingiu os municípios mineiros nos últimos anos. “A grave crise mundial tem afetado, e muito, os municípios brasileiros. As constantes reduções do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, as políticas adotadas pelo Governo Federal para o aquecimento da economia interna e o aumento das despesas dos municípios, que vem sendo desproporcional às suas arrecadações, tem colocado muitas prefeituras em risco. O cenário que se desenha desde o segundo trimestre no país são municípios com receitas cada dia mais escassas e sem condições de reagirem. Além desta perda significativa do FPM, os gestores municipais ainda se depararam com outros problemas. As constantes reduções do Imposto dos Produtos Industrializados – IPI, das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE do combustível, Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações – FEX, entre outros, representou uma queda drástica nas arrecadações. Essas reduções representaram uma perda total de R$ 11,495 bilhões para as cidades brasileiras, sendo R$ 1,424 bilhões para Minas Gerais. Para piorar, os municípios ainda viram suas obrigações aumentarem por incremento de medidas nacionais cujos gestores locais não foram sequer consultados, como o salário mínimo e o piso do magistério, que tiveram reajustes desproporcionais aos recursos recebidos. Assim, as prefeituras, durante o ano de 2012, têm visto suas receitas menores e suas obrigações maiores”, diz a matéria publicada pela AMM.
“Vou acompanhar de perto o trabalho da Comissão de Transição, e através dele vamos fazer uma avaliação do milagre que fizemos acontecer em Capinópolis, e a partir do próximo ano iremos colher os frutos de uma administração pautada pela seriedade”, conclui a prefeita.