James Levine, aclamado diretor musical da Metropolitan Opera de Nova York, é o novo personagem envolvido no escândalo de denúncias de agressão sexual, acusado de ter abusado de um adolescente na década de 1980.
A suposta vítima, cuja identidade não foi revelada, declarou à polícia do estado de Illinois que os abusos começaram em 1985, quando ele tinha 15 anos e o diretor de orquestra, 41, e continuaram até 1993, segundo os jornais “New York Post” e “The New York Times”.
“Estamos profundamente perturbados com os artigos que estão sendo publicados na internet sobre James Levine”, divulgou neste sábado, 2, a Met, que anunciou ter aberto uma investigação “para determinar se as acusações de mau comportamento sexual nos anos 1980 são pertinentes, para que possamos tomar as ações apropriadas”.
As acusações não podem ser alvo de processos judiciais, já que crimes contra menores prescrevem após nove anos no estado de Illinois.
A investigação se baseia em um relatório policial de 2016 em Illinois, informou a Met. Mas Levine, 74, permaneceu conduzindo a orquestra.