Num dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar fechou praticamente estável depois de chegar a R$ 5,87 durante a manhã. A bolsa de valores iniciou o dia em baixa, mas recuperou-se no decorrer da sessão e fechou em alta.
O dólar comercial fechou esta terça-feira (9) vendido a R$ 5,797, com alta de R$ 0,019 (+0,33%). Por volta das 10h45, a cotação atingiu R$ 5,871, mas reverteu o movimento e passou a cair no início da tarde. Por volta das 14h30, na mínima do dia, a divisa chegou a R$ 5,77, registrando leve queda. Nas horas finais da sessão, a moeda norte-americana passou a operar próxima da estabilidade.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 111.331 pontos, com alta de 0,65%. Durante a manhã, o indicador caiu, mas firmou a tendência de alta depois das 12h.
Dois fatores contribuíram para estabilizar o mercado ao longo do dia. O primeiro foi o clima no exterior. Após a aprovação no Senado dos Estados Unidos do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, o rendimento dos títulos públicos de 10 anos norte-americanos caiu 3,91% nesta terça, depois de atingir as taxas máximas desde fevereiro do ano passado.
Juros menores nos títulos do Tesouro norte-americano aumentam o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil. Nas últimas semanas, essas taxas vinham subindo, provocando fuga de capitais de outros países para os Estados Unidos.
O segundo fator a reduzir a instabilidade no mercado foi o compromisso assumido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e pelo relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), de manterem o texto aprovado na semana passada pelo Senado. A proposta permite o pagamento de R$ 44 bilhões numa nova rodada do auxílio emergencial com a contrapartida de ajuste de gastos obrigatórios no médio e no longo prazo.
*Com informações da Reuters