Dois homicídios e um latrocínio foram registrados pela Polícia Militar (PM) na última segunda (18) e na quarta-feira (20). A PM afirmou que os crimes não têm relação entre si.
Homicídios
O primeiro foi um assassinato de um jovem de 22 anos, ocorrido na segunda-feira, na zona rural, e que só foi registrado na quarta-feira.
Conforme a PM, um comerciante, que não teve a idade divulgada, foi detido e afirmou que matou o rapaz com um tiro em legítima defesa, porque a vítima e outros dois comparsas estavam furtando o comércio dele.
Após o disparo, os dois comparsas fugiram e não foram encontrados. No mesmo dia, o comerciante ocultou o corpo do rapaz, mas, na quarta-feira, decidiu colaborar com as equipes da polícia, após os levantamentos chegarem até ele como envolvido no crime.
O outro homicídio também ocorreu na zona rural, na região do Capim Branco, na quarta-feira. A vítima é uma pessoa do sexo masculino, que não teve idade divulgada. Ele foi encontrado morto com 7 perfurações de faca, porém, não há mais detalhes sobre a ocorrência, que está em andamento.
Em relação a este homicídio, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que uma equipe de investigadores foi ao local do fato para identificar e coletar vestígios que possam colaborar na investigação. Um inquérito foi instaurado para apurar a autoria, motivação e dinâmica do crime.
Latrocínio
O latrocínio – roubo seguido de morte – ocorreu no Bairro Independência, na quarta-feira. A vítima é um homem de 54 anos e a suspeita é que ele foi morto por questões relacionadas a consumo de drogas. Além disso, foi levado dele um botijão de gás.
A PM recebeu informações sobre o crime após moradores próximos da vítima perceberem uma mancha de sangue na porta da casa dele. Ao se aproximarem, sentiram um cheiro forte e acionaram os militares.
Quando os policiais entraram, encontraram o corpo do homem em estado de decomposição, com mais de 15 perfurações de faca. O suspeito do latrocínio foi identificado e os militares realizam buscas para tentar localizá-lo.
A PCMG informou que instaurou procedimento para apurar a autoria e circunstâncias do crime.